Mas que Deus é esse que eu acredito!?
Um Deus chato que me aparta de tudo e me proíbe desfrutar do que é bom?
Não! Não creio nesse Deus!
Creio num Deus que destila sabedoria, ele nos propõe, como canta Almir Sater, “conhecer as manhas e as manhãs apreciar o sabor das massas e das maçãs”.
Mas que Deus é esse que acredito!?
Um Deus cruel que nos abandonou nesse mundo mau para sofrermos e padecermos dia-a-pós dia?
Não! Não creio nesse Deus!
Creio num Deus pertinho, que faz de nós suas crianças, nos fazendo enxergar o mundo com outro olhar, sem nos corrompermos. Como canta Kell Smith “da pra viver, mesmo depois de descobrir que o mundo ficou mau, é só não permitir que a maldade do mundo te pareça normal”.
Mas que Deus é esse que acredito!?
Um Deus de prosperidade, que deve me colocar a qualquer custo naquele lugar mais alto, ainda que este lugar já esteja ocupado por outra pessoa?
Não! Eu não creio nesse Deus!
Creio num Deus extremamente zeloso, que coloca pessoas ao nosso lado para que possamos curtir a vida durante o percurso e não para um pseudo final feliz. Como canta Ana Vilela “não é sobre chegar no topo do mundo e saber que venceu, é sobre escalar e sentir que o caminho te fortaleceu, é sobre ser abrigo e também ter morada em outros corações.”
Mas que Deus é esse que acredito!?
Um Deus tirano que me aponta o dedo na cara toda vez que eu erro, que quando chego no fundo do poço meneia a cabeça para mim?
Não! Eu não creio nesse Deus!
Creio num Deus comunidade, um Deus pai que abraça o filho em todos os momentos, inclusive quando estes erram. Esse Deus em sua essência de amor nos convence pessoalmente de nossos pecados e coloca em nós o desejo de nos fazer voltar para ele. Como canta Sandy “e a areia dos meus olhos é a mesma que acolheu minhas pegadas”. Então nos voltamos para ele, e ele não somente nos estende a mão, mas corre ao nosso encontro para um sincero e caloroso abraço. E ainda como canta Sandy, “Sem medo de te pertencer volto pra você, meus pés cansados de lutar, meus pés cansados de fugir, os mesmos pés cansados voltam pra você.”
By Antonio Vaz